A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional. (Carlos Drummond de Andrade) Blog criado em 12 de julho de 2009
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Desistir ou tentar? Priscila Souza
Dizem por aí que existe uma grande diferença entre DESISTIR de algo ou alguém e perceber que NÃO VALE APENA.
Com o passar do tempo começamos a entender que temos que insistir no que acreditamos que possa um dia dar certo. E essa insistência só acontece porque sentimos que teremos um possível arrependimento em não tentar. E esse não tentar dói mais do que tentar e não dar certo.
Mas até que ponto vale apena insistir em um relacionamento?
Até que ponto vale apena tentar mesmo que a razão pressinta que não possa dar certo?
Não tem jeito, como dizem no popular “O coração é bandido” e não consegue entender essa diferença a tempo.
O coração precisa da dor, da indiferença, das decepções e das tentativas amorosas e consequências frustradas.
É duro para um coração entender que o outro coração não o quer mais ou que nunca o quis. Não é fácil se entregar em uma relação sozinho.
Não é nada fácil conseguir entender, mesmo que muitas vezes não queremos, que o outro coração não está na mesma sintonia que o seu coração.
E quando conseguimos entender a diferença entre desistir e perceber que não vale mais apena, o coração estará todo dilacerado, e é justamente por isso que conseguiremos compreender essa frase, que é tão difícil de ler.
Enfim,
É duro tentar,
É duro desistir,
E é mais duro ainda é continuar tentando mesmo sabendo que um dia desistiremos.
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